CUIABÁ – A Aprosoja Mato Grosso iniciou uma ampla campanha de conscientização sobre o grave problema que pode surgir com a proposta de Zoneamento Ecológico. Segundo a Aprosoja, a proposta não afeta só a economia, mas principalmente a vida do cidadão. Alguns milhões de hectares de terras podem ser afetadas diretamente, sendo retiradas do agronegócio. Na área da infraestrutura, rodovias e hidrovias podem ser duramente atingidas pelo plano. Segundo a Aprosoja Mato Grosso, o município de Cocalinho no Araguaia, seria totalmente privado de se desenvolver economicamente na agropecuária. Cerca de 20% de toda a atividade produtiva de Mato Grosso poderia ser comprometida. Mais de 69% das áreas com algum potencial agrícola seriam afetadas pelo Zoneamento. A Aprosoja pediu a suspensão imediata da proposta do Zoneamento. O alerta da Aprosoja vem se somar à preocupação da AFAVA – Associação de Fazendeiros do Vale dos rios Araguaia, Cristalino e das Mortes, sobre a economia do Vale do Araguaia.
VALE DO ARAGUAIA – Eng. Agrônomo, Doutor em Administração, Xico Graziano, está descontente com a proposta de zoneamento do Governo de Mato Grosso, que pode acabar com a piscicultura no Araguaia.
Pequenos produtores criam pirarucu em tanques em algumas cidades da região. Porém, segundo Xico Graziano, a criação de peixes pode acabar, migrando somente para a pesca tradicional.
O agrônomo ressalta que essa proposta não tem cabimento, já que os pequenos produtores se estruturaram na piscicultura.
Esse zoneamento pode inviabilizar as pequenas propriedades rurais.
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