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Em um ano, ponte sobre o Rio das Mortes garante desenvolvimento e integração no Araguaia

Por Ascom
11/10/2023 às 08h21
| Atualizado em 11/10/2023 às 08h33
2023101108333874be16979710d4c4e7c66478560884569222013343023695175

NOVA NAZARÉ/COCALINHO – O fazendeiro Carlos Alberto de Morais se lembra da data em que fixou residência na região de Nova Nazaré: 15 de maio de 1986. Na época, Nova Nazaré ainda não era um município e a população enfrentava grandes dificuldades logísticas, com estradas precárias.

“Quando eu vim para Nova Nazaré era estrada de chão, tinha época em que atolava até dez caminhões dentro da cidade. Hoje não, hoje mudou bastante. Graças a Deus e ao governo, que ajudou muito”, afirma o fazendeiro.

A realidade da região mudou de vez com a construção de uma ponte de concreto sobre o Rio das Mortes. Com 483 metros de extensão, essa é atualmente a maior ponte de Mato Grosso (outras três maiores estão em construção). O Estado investiu R$ 56,7 milhões nessa obra, entregue em setembro de 2022.

A chegada da ponte aposentou duas balsas que antes eram necessárias para atravessar o rio, que fica no meio do caminho entre Nova Nazaré e Cocalinho. “A partir da construção da ponte isso aqui melhorou, não foi 100% não, foi 1.000%”, opina Carlos Alberto.“Com essa balsa era complicado demais, muitas filas. Os motoristas passavam vários dias aqui, alguns talvez passavam fome. Mas o governo concluiu a ponte e graças a Deus hoje a gente tem essa maravilha aí, para ir e vir”, observa.
As duas balsas que operavam no Rio das Mortes transportavam não mais do que dois caminhões por vez. A espera para fazer a travessia por vezes superava os dois dias. Agora, dura poucos segundos. “Ficou um pulo”, constata o caminhoneiro Francinaldo Alves Pessoa.

Antes isolado pelo rio, o município de Cocalinho é um dos grandes produtores de calcário do Estado. Por isso, recebia um grande fluxo de caminhões em busca desse elemento fundamental para a agricultura. Mas a ponte não beneficia apenas os caminhoneiros. Toda a população sente as melhorias.

“Não que a balsa não tenha nos servido, mas agora está muito melhor”, opina a comerciante Celia Amorim Souza. Ela lembra das longas filas, da agonia com pacientes que precisavam passar com ambulâncias. Dona de uma lanchonete na MT-326, estrada que liga Cocalinho até Nova Nazaré, ela observa o aumento no fluxo de pessoas e planeja expandir seu estabelecimento.

“Para mim que sou comerciante, mudou bastante, melhorou muito, as vendas ficaram ainda melhores. Eu tenho que aprimorar, melhorar mais porque aumentou a clientela. Antes era mais só de caminhoneiros, mas agora tenho a clientela de fazendeiros, de turistas, enfim, só veio melhorias com a construção da ponte”, constata.

A chegada de turistas também é observada pelo comerciante João Gleiso Ribeiro. Situada na beira do Rio Araguaia, Cocalinho faz parte da Temporada de praias da região. “Com a ponte se tornou mais rápido o pessoal vir para cá, para a beira do rio. No meu comércio, eu quero fazer uma modificação, ampliar para atrair os turistas”, afirma. (Ascom)

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“Não que a balsa não tenha nos servido, mas agora está muito melhor”, opina a comerciante Celia Amorim Souza. Ela lembra das longas filas, da agonia com pacientes que precisavam passar com ambulâncias. Dona de uma lanchonete na MT-326, estrada que liga Cocalinho até Nova Nazaré, ela observa o aumento no fluxo de pessoas e planeja expandir seu estabelecimento.

“Para mim que sou comerciante, mudou bastante, melhorou muito, as vendas ficaram ainda melhores. Eu tenho que aprimorar, melhorar mais porque aumentou a clientela. Antes era mais só de caminhoneiros, mas agora tenho a clientela de fazendeiros, de turistas, enfim, só veio melhorias com a construção da ponte”, constata.

A chegada de turistas também é observada pelo comerciante João Gleiso Ribeiro. Situada na beira do Rio Araguaia, Cocalinho faz parte da Temporada de praias da região. “Com a ponte se tornou mais rápido o pessoal vir para cá, para a beira do rio. No meu comércio, eu quero fazer uma modificação, ampliar para atrair os turistas”, afirma. (Ascom)

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