domingo, 19 de janeiro, 2025

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Ex-primeira-dama presa em São Paulo desembarca em MT em voo comercial

Roseli Barbosa é suspeita de desviar R$ 8 milhões da Assistência Social. Além dela, outras três pessoas foram presas em operação do Gaeco.
Por G1 MT
| Atualizado em 30/11/-0001 às 00h00

Presa em São Paulo por suspeita de fraudes na Secretaria de Assistência Social do Estado, a ex-primeira-dama do estado, Roseli Barbosa, mulher do ex-governador Silval Barbosa (PMDB), desembarcou no Aeroporto Marechal Rondon, em Várzea Grande, região metropolitana de Cuiabá, na madrugada desta sexta-feira (21). Ela chegou em um voo comercial, sem algemas e acompanhadas por dois policiais.

O ex-governador também desembarcou em Mato Grosso na madrugada de hoje. Ele disse que a mulher não fazia parte de nenhum esquema criminoso. O advogado de Roseli disse que ‘ficou perplexo com a prisão e que a mesma foi desnecessária já que o processo está em andamento desde o ano passado’.

Ela é acusada de liderar um esquema que teria desviado R$ 8 milhões dos cofres públicos, no período em que foi secretária, entre 2011 e 2014, em conjunto com empresas de fachada. Roseli e outras 32 pessoas foram denunciadas pelo Ministério Público Estadual (MPE) pelos crimes de corrupção, peculato, lavagem de dinheiro e uso de documentos falsos.

Roseli Barbosa é casada com o ex-governador
Silval Barbosa (PMDB) (Foto: Jana Pessôa/Setas-MT)

A prisão ocorreu durante a Operação ‘Ouro de Tolo’, do Grupo de Atuação e Combate ao Crime Organizado (Gaeco), na casa dela em São Paulo. Além dela, outras três pessoas que supostamente também faziam parte do esquema também foram presas.

Em Cuiabá, ela passou por exame corpo de delito e foi encaminhada para a Penitenciária Feminina Ana Maria do Couto May, em Cuiabá, onde deve ficar em uma cela especial.

Liderada por Roseli Barbosa, a organização contava, segundo o MPE, com a participação de outros servidores públicos, entre eles do ex-chefe de gabinete do governador Silval Barbosa. O delator do esquema é um empresário, que era dono de um instituto fictício, que também fazia parte do esquema.

Pagamentos de convênios eram feitos pela Secretaria de Assistencia Social para um empresário. Conforme acerto com a quadrilha, esse empresário ficava com 36% do valor pago pela secretaria. Outros 40% eram desviados e entregues por um intermediário para então secretária Roseli Barbosa. Outros 24% eram repassados para um empresário, que atuava como lobista, e um servidor. Eles dividiam a susposta propina.

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