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Semeadura da soja começou em ritmo lento por falta de chuvas em NX

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Por InterativaFM
| Atualizado em 19/10/2020 às 15h09

NOVA XAVANTINA – Foram registradas chuvas fracas nas últimas horas em algumas regiões de Nova Xavantina.

A informação é do presidente do Sindicato Rural. Endrigo Dalcin disse que alguns produtores começaram a plantar as sementes no pó, mas em ritmo lento.

Todos estão aguardando o ciclo das chuvas para acelerar a semeadura. A expectativa é de que tenham sido plantados pouco mais de mil hectares de uma área total estimada em 65 mil hectares.

 

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Publicado em out

endrigo dalcinNOVA XAVANTINA – As chuvas foram fracas em Nova Xavantina, menos de 10mm até agora. A informação é do presidente do Sindicato Rural.

Endrigo Dalcin disse que ainda não há umidade no solo, e por isso, os produtores aguardam mais chuvas para mobilizar as máquinas. A semeadura da próxima safra de soja deve começar somente após regularizar o ciclo das chuvas.

Dalcin disse que a previsão é de que boas chuvas sejam registradas somente a partir de 7 ou 10 de outubro. Ele afirmou que o custo de produção é alto tendo em vista a alta do dólar. Por isso, o agricultor não tem chance de errar no plantio, para não pagar o preço.

Citou que os aumentos de preços ocorreram nos insumos, manutenção de máquinas, combustíveis, peças, e as máquinas agrícolas. Os preços internacionais da soja não estão tão altos, apesar dos aumentos em Chicago/EUA.

Ele acredita que ficar se baseando somente no câmbio do dólar/real não é certeza de lucro na lavoura. Em Nova Xavantina, a saca da soja foi vendida em torno de R$ 80,00 a R$ 85,00 em média.

Cerca de 60% da próxima safra de soja já foi comercializada antecipadamente pelos produtores rurais de Nova Xavantina. O restante da safra ficará na mão do produtor tentando ganhar alguma janela de preços maior, para que haja pequena sobre ao final da safra.

Em Nova Xavantina devem ser plantados cerca de 65 mil hectares com soja, sem expectativa de aumento de área, por enquanto. Ele observou que os produtores esbarraram nesse ano, na questão do calcário, pelo aumento da demanda para reposição em áreas degradadas.

Por isso, segundo Dalcin, com o aumento da tecnologia, a tendência é de bons resultados na produtividade da oleaginosa.

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