Há quase 20 anos, um agricultor da cidade de Cocalinho, na região do Araguaia, em Mato Grosso, encontrou na sua propriedade um pequizeiro que produzia pequi sem espinhos.
Com a ajuda de uma equipe de pesquisadores da Emater de Goiás e da Embrapa, uma nova variedade de pequi, produzida a partir deste pequizeiro que sofreu mutação genética, está sendo desenvolvida e segue em fase de registro junto ao Ministério da Agricultura.
Esta nova variedade de pequi não possui espinhos, mas apresenta as mesmas características do pequi com espinhos.
O pequizeiro é uma planta nativa do cerrado brasileiro, encontrada em alguns estados do nordeste, sudeste e centro-oeste, mas ela faz sucesso mesmo é em Minas Gerais e Goiás.
É uma árvore de grande porte, que pode atingir até dez metros de altura e produz em média cinco mil frutos por ano, o famoso pequi.
Em cada fruto se encontra de uma até quatro amêndoas envoltas por uma polpa amarela, que é o grande atrativo do pequi.
Embaixo dessa polpa há uma camada de espinhos muito finos; por isso, para roer o pequi cozido é preciso ter cuidado.
Por baixo dos espinhos há ainda uma amêndoa macia e muito saborosa, que não é tão conhecida e utilizada quanto a polpa, mas que tem grande potencial em vários usos.
Pode ser consumida in natura, torrada, caramelizada ou na forma de licor.
O pequi é um fruto muito versátil; utilizado em diversos pratos como arroz com pequi, frango com pequi, em conservas ou na forma de doces e licores.
Fonte: Sapicua
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